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Trilogia Mercenários
1- MISSÃO: AMAR
A Paixão como recompensa
Lise está acostumada a criar enredos de aventura e perigo para seus livros, mas a situação que ela está vivendo no momento não é ficção... É assustadoramente real!
Alguém a está perseguindo, alguém que sabe onde ela mora e o que ela faz. Então, Lise decide ir embora do Texas, para o anonimato de - Seattle... E lá, as ameaças recomeçam...
A missão de Joshua é simples: ir até Seatle e trazer Lise de volta para casa. Afinal, ele está convencido de que Lise partiu por sua causa.
Por qual outra razão ela teria ido embora?
Joshua passou meses tentando esquecer o doce sabor dos seus beijos, mas a família vem em primeiro lugar.
No entanto, ao ver o medo nos olhos de Lise, ele decide que fará qualquer coisa para protegê-la e tentar deixar de lado seus sentimentos pessoais, pois Joshua nunca misturou romance e trabalho... Até agora...
Capítulo Um
Lise tentou impedir a queda, mas não conseguiu. Um segundo antes de suas mãos alcançarem o concreto da cal¬çada, ouviu o ranger de pneus de um carro freando e um grito de mulher.
E caiu, entre a multidão que lotava a rua.
Tentando ficar de joelhos, ouviu a admoestação de alguém.
— Precisa ser mais cuidadosa, moça.
Uma mulher vestida de verde e azul arriscou um palpite:
—A atenção tem que ser redobrada, pois a rua e a calçada ficam repletas de gente.
Lise forçou os pulmões a respirar o ar frio de novembro e disse, ofegante:
— Alguém me empurrou. — Ela olhou ao redor e repetiu:
— Alguém me empurrou. Ninguém viu quem fez isso?
— O que está querendo dizer? — perguntou um homem idoso, com expressão de descrédito.
— Eu não vi nada — falou uma mulher vestida com uma parca vermelha.
— Acho que está enganada — contestou-a uma mulher negra, dando um tapinha no ombro de Lise.
As vozes se repetiam na cabeça de Lise confusamente, mas, de uma coisa tinha certeza: a pessoa que a empurrara não havia sido vista.
Outra vez.
O semáforo mudou e mais pessoas surgiram na calçada ao redor de Lise.
Trêmula, ela permaneceu no lugar, observando os que passavam. Nenhum olhar malévolo, nenhuma atenção especial focalizados nela.
Nada que pudesse indicar quem a empurrara.
E era isso o que mais a aterrorizava. Não sabia onde procurar o inimigo, nem como reconhecê-lo.
Havia imaginado que ali, na chuvosa Seattle, a milhas de distância da pequena cidade do Texas onde nascera, ela estaria a salvo. Tinha se enganado.
Lise leu o e-mail enviado por um remetente desconhecido e sentiu um aperto no estômago.
Era o terceiro em três dias. Combinados com os telefonemas inconvenientes e a rosa vermelha deixada no banco do motorista do seu carro, que ficara trancado, foram suficientes para aterrorizá-la.
""Srta. Barton, espero que goste do feriado de Ação de Graças em Canyon Rock.
O vôo de Portland estará lotado. Sempre está em datas como essa, mas a família deve passar os feriados reunida. Tenho certeza de que seu irmão, a cunhada e apequena sobrinha, Genevieve, sentem saudade de você.
Aquele lindo bebê crescerá antes que perceba, sem conhecer a tia. Está certa de que mudar para um lugar tão distante foi uma boa idéia? ""
O e-mail era assinado por Nemesis, mas Lise tinha convicção de que se tratava de um nome falso. Sendo escritora, sabia que Nemesis era a deusa da vingança.
Apesar disso, acreditava cada vez mais que seu perseguidor era homem.
Trêmula e gelada, permaneceu sentada à escrivaninha. Aumentou a temperatura do aquecimento, já sabendo que não ia adiantar.
O frio vinha de dentro dela.
Por que Nemesis mencionara Genevieve?
2- MISSÃO SEDUZIR
Um amor explosivo!
O treinamento como combatente preparou Josie para desvendar o mistério sobre o seqüestro de seu pai.
No entanto, embora conheça tudo sobre ciladas e explosivos, ela nada sabe sobre paixão e desejo. E a atração que sente por Daniel, o sócio de seu pai, pode ser mais perigosa do que qualquer bomba...
Ao contrário de Josie, Daniel sabe muito bem o que fazer com a atração que sente por ela, mas sabe também que precisa ser cauteloso.
Primeiro, ele precisa ajudá-la na busca ao pai e protegê-la do perigo que envolve essa missão.
E depois... Convencê-la de que é o homem ideal para ficar ao lado dela... Para sempre!
Capítulo Um
Então, por que Josie não vai entrar na sociedade? Daniel Black Eagle detestava incongruências, e a vontade expressa de Tyler McCall quanto a aceitar um sócio na escola de mercenários, situada na área costeira do Oregon, só lhe aumentava a decepção.
A filha de Tyler era mais do que qualificada para cuidar sozinha do centro de treinamento.
Tyler correu os dedos por seus cabelos curtos, no estilo militar.
— Ela não tem interesse nisso.
Um dia herdará a escola, mas costuma dizer que já passou boa parte da vida comportando-se como soldado, e cansou.
— Você não está pronto para se aposentar — disse Daniel. Provavelmente, nunca estaria.
Homens como Tyler conheciam tão-somente a guerra. Fosse treinando soldados ou lutando na frente de batalha, vivia para combater. Morreria assim.
— Claro que não. Restam alguns bons anos até este velho corpo começar a falhar. Daniel não duvidava disso.
Veterano da Guerra do Vietnã, Tyler achava-se em melhor forma do que a maioria de seus contemporâneos, e ninguém xeque em causa sua capacidade como instrutor militar.
— Você dirigiu a escola por muito tempo, sem ajuda.
— Os tempos mudam. Josie quer se mudar daqui, e eu me inclino a encontrar outra pessoa para fazer o trabalho sujo.
Daniel conteve a propensão a sorrir. Crianças crescem, e Josie almejava uma profissão e uma carreira menos truculenta do que o combate corpo a corpo.
— Minha especialidade são explosivos, não o emprego de baionetas.
— Sei. Daí o seu apelido de Nitroglicerina. Nitro, para simplificar.
Na verdade, Daniel ganhara o apelido muito antes de aprender a construir e explodir bombas, mas preferiu não explicar a origem do nome. Vinha de um tempo do qual não queria falar e que se empenhava em esquecer.
3- MISSÃO CONQUISTAR
Um homem como poucos...
Depois que a vida de Claire Sharp é ameaçada, Brett Adams invade seu mundo e seu coração, e deixa claro que está decidido a seduzi-la.
Claire precisa da ajuda de Brett, mas seria loucura render-se à atração que sente por ele.
A aversão do charmoso ex-policial a envolvimento e compromisso é tão forte quanto à reação de Claire aos beijos dele.
E entregar-se àquele homem seria o mesmo que pedir para sair com o coração partido...
Nenhuma outra mulher até então, havia despertado em Brett um sentimento tão poderoso. Uma combinação perfeita de desejo e amizade.
E quando novos atentados contra a vida de Claire acontecem, ele decide que fará de tudo para salvá-la.
Entretanto, além de protegê-la, seu maior desafio será conquistá-la.
Capítulo Um
Qual a dimensão do vexame da dama de honra de um casamento ao safar-se furtivamente da festa? Claire Sharp não suportava nem mais um minuto daquela tortura.
Nem mais um segundo.
Josette compreenderia. Claire alcançou às escondidas o saguão de entrada do hotel de Portland onde se dava a recepção festiva pelo casamento de Josette McCall, ou Josie, com Daniel Black Eagle.
Havia algumas pessoas no local, mas todas pertencentes à equipe de funcionários. Ninguém que a identificasse ou denunciasse.
— Precisa de alguma coisa, srta. Sharp?
Assustada, ela quase parou de respirar. Tinha sido reconhecida? Ali fora?
Claire olhou tensa, para o garçom que a abordara. De quem havia sido a idéia de apresentar os convidados a todo o staff do hotel?
De Wolf, provavelmente. Ele era perito em organizar festas e, de fato, prestara imensa ajuda a Claire nos preparativos que envolviam o matrimônio de Josette, sua melhor amiga e colega de moradia.
Ex-mercenários, ou soldados de aluguel, como Wolf e a própria Josie, constituíam uma raça estranha.
— Não, apenas... — Claire forçou o sorriso para o garçom de smoking. — Procuro o banheiro.
Grata à inspiração salvadora, ela só não pôde correr até a porta indicada por causa dos saltos altos, que a atormentavam, mas afastou-se depressa.
Seria considerado grosseiro a dama de honra substituir o traje e os sapatos por jeans e tênis?
Nunca estivera numa recepção nupcial, porém era claro que seria grosseiro. Nem a noiva, autorizada a mudar de vestido, usaria um figurino tão esportivo. Questão de protocolo social!
Claire sentiu-se exposta. O vestido longo e azul, sem alças, descia até abaixo dos joelhos, mas o corpete deixava suas costas à mostra, sem respeitar o limite da cintura.
Josette insistira em que o modelo era perfeitamente respeitável, porém Claire não estava acostumada a andar sem sutiã, e seus seios eram volumosos.
Sentia-os balançando toda vez que se movimentava, e, como dama de honra, precisava se mexer bastante dentro do salão.
Por que não dissera "não"?
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Olá
Eu amo essa serie e os livros dessa autora em geral.Prepare-se para muita ação,aventura e romance.Bjo